sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Conservar tomate - Compota de tomate

Continuando a utilização do tomate, e depois do molho, nada como uma boa compota para acompanhar um bom queijo alentejano ou simplesmente uma fatia de pão!!

Ingredientes
1kg de tomate
750 gramas de açúcar
1 vagem de baunilha
pau de canela

Comece por limpar o tomate de todas as peles, e sementes, eu não retiro as sementes na totalidade, deixo sempre ficar umas quantas, e esprema o tomate para que fique o minimo de liquido possível e desta forma adquira consistência mais rapidamente.

Colocar num tacho o tomate e açúcar e envolver bem, adicionar a vagem de baunilha e ou o pau de canela e envolver bem. Deixar repousar cerca de 30 a 45 minutos.
A adição da baunilha e da canela pode ser substituída por gengibre ou outra especiaria a gosto, ou pode optar por não colocar nada.
levar a lume moderado e assim que começar a ferver verificar se é necessário baixar a intensidade. O açúcar em ebulição tem tendencia a sair fora do tacho... e depois ter que limpar o fogão é uma chatice!!

 O tempo de cozedura varia em função da qualidade do tomate ser mais ou menos carnudo e libertar muita ou pouca água, assim convém ir verificando o ponto. Passar o tomate pela varinha mágica, eu deixo sempre alguns pedacinhos para depois saborear.


Colocar a compota acabada de fazer em frascos esterilizados (eu lavo bem os frascos e depois coloco-os molhados no microondas por 3 a 5 minutos), depois deixar algumas horas virados para baixo para ganhar vácuo, desta forma não precisa ferver os frascos com a compota lá dentro. Este processo permite que a compota ou restantes conservas durem por muito tempo, tenho algumas ainda do ano passado na sem qualquer alteração de sabor ou bolor.




Conservar tomate - Molho de tomate

As férias em Besteiros, Portalegre estão a ser fantásticas!! Entre muitos passeios, piscina, descanso, leituras sobra sempre tempo para cozinhar alguns petiscos e aproveitar para transformar de várias formas, os legumes que abundam na horta.

O dia de hoje foi dedicado ao tomate, quer a fazer compota como a fazer molho de tomate para conservar.
Comecei por apanhar uma boa quantidade de tomate bem maduro.


Depois de bem lavado, para retirar a terra que ainda estava na pele, retirei todas as partes do tomate que poderiam estar um pouco pisadas, bem como a parte do pé do tomate, e parti em bocados. Não retirei a pele nem as sementes, usei o tomate por inteiro, penso que assim se aproveita ao máximo e evita-se desperdícios, mesmo as partes que foram retiradas foram aproveitadas pelas galinhas e pelos perus.





De seguida, partir bastante cebola, que também fui buscar à horta, mesmo ao lado dos tomateiros e dos pimentos que usei neste molho, para um tacho e colocar azeite e deixar refogar. O azeite que uso é sempre desta região e produzido pela cooperativa Coopor-Cooperativa Agrícola do Concelho de Portalegre CRL, é um azeite de textura e sabor muito agradável.


Mas continuando a confeção do molho, depois de a cebola estar translucida, colocar o tomate e o pimento partido aos bocados, temperar com sal, piripiri, louro, orégãos e especiarias a gosto, não acrescentar água e deixar refogar até o tomate e o pimento começarem a se desfazer.



Retirar do fogão e passar a varinha mágica até ficar um creme homogéneo. Colocar em frascos e deixar arrefecer com a tampa virada para baixo (ver a explicação aqui).






Este molho conserva-se bem durante bastante tempo, o que fiz o ano passado estava ainda há pouco tempo em perfeitas condições. Andava um frasco lá perdido na despensa, e usei na última semana de Julho, passado quase um ano!
Esta forma de confecionar o tomate permite  muitas utilizações e é bastante útil, por exemplo nas pizzas, no   massas e naqueles dias que o tempo para fazer o jantar aperta, temos o refogado para a carne já pronto... :)



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Férias e Compota de Amoras

Este ano resolvi passar o máximo de tempo das férias possível em casa do meu Pai em Besteiros freguesia de Alegrete Portalegre. Foi uma forma de estar mais tempo com ele já que durante o ano são apenas uns fins de semana de vez em quando!!

A variedade e quantidade de produtos provenientes da horta são tantos que me desperta ainda mais a vontade de cozinhar e fazer compotas e conservas para poder desfrutar destes sabores durante o ano. 

As amoras silvestres rodeiam parte do monte, e apesar de não ser tarefa fácil ir colhe-las, é sem duvida uma aventura com um final feliz!!


A primeira colheita rendeu um pouco mais de 1Kg que se transformou numa bela compota...

Ingredientes:
1 Kg amoras
700 gramas de açúcar

Preparação:

Pesar as amoras e lava-las em água corrente, colocar num tacho e adicionar o açúcar. Envolver as amoras com o açúcar e deixar assim por 1 hora. 

Levar ao lume e assim que levantar fervura reduzir um pouco, nesta fase o açúcar entra em ebulição e pode sair fora do tacho, perdendo-se assim parte da compota e sujando muito o fogão.


 Esta compota faz-se muito rápido uma vez que as amoras são um fruto de cozedura rápida. Verificar se a calda começa a ficar encorpada e nessa altura passar a varinha mágica, eu não reduzi completamente a puré pois adoro sentir algumas amoras quando como.


Colocar a compota acabada de fazer em frascos esterilizados (eu lavo bem os frascos e depois coloco-os molhados no microondas por 3 a 5 minutos), depois deixar algumas horas virados para baixo para ganhar vácuo, desta forma não precisa ferver os frascos com a compota lá dentro. Este processo permite que a compota ou restantes conservas durem por muito tempo, tenho algumas ainda do ano passado na sem qualquer alteração de sabor ou bolor.

Já provei e posso dizer que está deliciosa ;)